Você já parou para pensar quanto custa, efetivamente, a contratação de um colaborador? Já se perguntou por que calcular o custo de um funcionário? Se sua resposta for NÃO, acompanhe o artigo e conheça algumas informações relevantes sobre o assunto.

Antes de qualquer coisa é importante saber que uma contratação não envolve apenas o salário acordado que se é pago no fim do mês. Existem custos extras para manter um colaborador e, por muitas vezes, estes custos possuem um papel decisivo nos resultados finais de uma organização.

Quando se pergunta: “qual o custo do meu funcionário?”, devem-se levar em consideração alguns aspectos que vão além da remuneração, tais como benefícios, gastos com capacitação e encargos trabalhistas de acordo com diferentes regimes tributários.

Impacto Orçamentário

Independente da função, o empregador custeia alguns valores ao contratar um novo colaborador e aí temos a seguinte situação: Imagine uma secretária registrada no regime CLT, que recebe o salário bruto de R$ 1.402,33 e que utiliza transporte público para se deslocar até o trabalho.

Em um primeiro momento, não seria um valor exorbitante, mas, acompanhe na tabela abaixo e analise os custos reais por trás desta contratação que podem variar entre 39,37% a 68,18% por mês e que podem ter variações conforme dias trabalhados, pagamento de horas extras e benefícios (se houver).

Evento Valor
Remuneração R$       1.402,33
Vale transporte R$          206,80
Desconto vale transporte -R$          84,14
Vale refeição R$              0,00
Plano de saúde R$              0,00
Outros benefícios R$              0,00
INSS empregador R$          392,00
FGTS R$          112,19
13º Salário + Encargos FGTS e INSS R$          158,88
Férias + 1/3 + Encargos FGTS e INSS R$          211,13
Provisão Multa FGTS (Caso Demissão) R$            44,87
Custo Funcionário R$       2.444,06

LEMBRANDO QUE nesta tabela não estão inclusos custos com vale refeição, plano de saúde / odontológico e outros benefícios.

De acordo com a tabela acima, temos o pagamento de:
salário: valor recebido a título de remuneração e ajustado pela prestação de serviços em um contrato de trabalho
vale-transporte: valor pago para financiar o trajeto de ida/volta (trabalho ? casa) onde o trabalhador paga 6% do valor direto no contracheque e o restante fica sob responsabilidade do empregador
INSS: contribuição previdenciária equivalente a 20% do salário onde, funcionário e empresa custeiam parte de sua remuneração para o governo
FGTS: valor pago pelo empregador em sua totalidade e que é o equivalente a 8% do salário do trabalhador
13º salário: um salário a mais, podendo este, ser pago em parcela única ou em até duas vezes
férias: valor a ser pago a 12 meses do contrato de trabalho, já descontados IRPF e INSS

Viu a diferença? Saber o custo real de um funcionário é importante para que o empreendedor tenha a possibilidade de organizar e reduzir, se necessário em um dado momento, os custos até então desnecessários. Com organização é possível programar novas estratégias e garantir o crescimento real da sua empresa evitando sobrecarga / déficit na mão de obra e ao mesmo tempo sem desequilibrar a equipe.

Se você gostou dessas dicas e acha que elas podem contribuir com alguém que queira conhecer este e outros conteúdos sobre secretariado remoto, compartilhe o artigo.

Um abraço e até o próximo post!